Historias e estorias que não foram contadas

Historias e estorias que não foram contadas
uma foto, de um passado distante

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Olá meu caro amigo e irmão Escoteiro.


Olá meu caro amigo e irmão Escoteiro.

Um ótimo dia para você. Hoje é um belo dia para filosofar. Não sou Platão, mas faço questão do recordar o que ele diz: - Tente mover o mundo. Mas o primeiro passo será mover a si mesmo. Platão é único, quem poderia dizer que uma vida não questionada não merece ser vivida? Ou então que o ignorante afirma, o sábio duvida e o sensato reflete? Veja bem. Somos um movimento de mais de cem anos e será que não aprendemos a sermos irmãos? O que faz alguns chefes em nossas fileiras, não medindo palavras para ofender o seu irmão Escoteiro? Verdade ou mentira? – Uma vez nosso mestre B-P disse que o escotismo tinha tudo para fazer a união entre os povos. Aonde o respeito e fraternidade viessem em primeiro lugar. Isto faria nosso movimento ser um precursor da irmandade mundial. Será que caminhamos para isto? Mais de cem anos se passaram. Novas idéias, novos sistemas apareceram. Alguns acharam que mudar era o melhor caminho e mudaram. Caminhamos então para fazer da frase “Fraternidade mundial escoteira” uma realidade?

Penso e se penso logo existo, quem disse isto foi René Descartes. Se penso se existo é porque sou um ser humano. Basta isto? Parodiando o próprio René, será que poderei encontrar acolhimento em meu espírito, algum mais verdadeiro e não as ilusões dos meus sonhos escoteiros? Quem sabe não irei notar que se assim penso poderia ser tudo falso, não verdadeiro? Se penso e logo existo seria a tão firme e certa a nossa meta ou então a extravagante suposições dos cépticos impotentes para abalar os lideres de hoje? Li não sei onde que o que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê. Quem sabe não estou vendo, mas o verdadeiro escotismo não está a aflorar por aí? Se meus sentidos me engana, não posso supor que sou fruto da imaginação. Considerando o utopismo dos nossos pensamentos que temos quando acordados eles não podem existir presos em nosso pensamento? Será que tudo que sonho não seria quimeras ilusões de alguém que sonha e não vai acordar?

Meu amigo, meu dileto Chefe Escoteiro. Não deixe dormir o ancião Escoteiro que existe em você. O bom Chefe não precisa ser jovem ou Velho, mas alguém que aprendeu o que é a injustiça. Mesmo sem tê-la sentido, ela sempre existe como sua experiência pessoal de vida e está na sua alma. Muitas vezes você não há estudou, não fez dela sua vivência, nem mesmo tentou acordar e ver que seu caminho poderia ser outro. Lembre-se uma vida não questionada não merece ser vivida. Seja você mesmo, seja amigo, seja irmão. Ninguém é melhor que ninguém. Não é o saber de um que faz dele superior. Lembre-se que onde não há igualdade, a amizade e a fraternidade não perdura. Faça do seu caminho o verdadeiro sonho Escoteiro. E não esqueça, não há nada bom nem mau nesta vida. Nós é que fazemos nosso destino. A sabedoria é um bem e a ignorância é um mal. Não espere envelhecer para dizer que sabe. Não precisa temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência.


Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida. O que o homem pode fazer de melhor para a sua felicidade é pôr-se em harmonia constante com Deus por meio de súplicas e orações. E eu desejo a você à alegria em um dia poder ver que seu trabalho foi reconhecido. E termino dizendo: - Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz. Sempre Alerta.

sábado, 23 de julho de 2016

Liberdade é um direito de todos.


Liberdade é um direito de todos.


                   Eu não tenho o dom da razão. Não sou perfeito principalmente em afirmar que meu escotismo foi o melhor de todos. Erros foram cometidos e ninguém pode dizer que no passado se fez o melhor escotismo de todos os tempos. Aprendi muito em minha vida e aprendo até hoje. Se eu pudesse hoje ser um Chefe Escoteiro teria muita coisa nova para dar aos jovens, menos a liberdade de ir de encontro as minhas convicções do verdadeiro Espírito Escoteiro. Arcaico? Tem razão os que me chamam assim. Tenho visto alguns dizendo que o chapelão ficou no passado e até mesmo criticaram o Vulcabrás só porque um dia fiz um artigo sobre ele. Viva o chinelo e a sandália de dedo. Disseram que nós os antigos da ordem da Jarreteira devíamos olhar melhor o escotismo moderno, cheio de alegrias, onde seniores nas suas aventuras anuais se divertem riem, se abraçam e cantam usando somente a ponta do lenço, alguns com vestimenta e camisa solta, outros sem, alguns com pilsen outros de brinco e assim falam maravilhas do escotismo moderno.

                   Quem sou eu para condenar. Até mesmo nos Acampamentos de Férias que fazem sucesso entre os jovens a uma insistência enorme com os pais para voltar. Suas atividades não tem sistema de patrulhas, tem sim milhares de programas feitos para os jovens e vá dizer que eles também não aprendem muito no jogo da vida. Dizer que tudo tem seu preço, que muitos de uma patrulha ou Tropa não podem ir por não poder pagar, são coisas do passado. Hoje muitos chefes se desdobram para pagar e todos poderem participar. Sou um Velho Escoteiro que vibra com meu tempo. Tive um Chefe que foi meu exemplo, uma patrulha que amei. Sei que não sou moderno, pois nem mesmo tenho celular e outro dia uma jovem me perguntou qual era meu Whatsapp para ela colocar em seu grupo e pedi desculpas por não ter. Ainda defendo meu passado, acho que é meu direito assim como os demais modernos tem também direitos em festejar o escotismo que fazem hoje.

                   Muitas vezes sou até insistente com meu Caqui, minha calça curta, meu chapelão e meu lenço bem dobrado e colocado. Sou um saudosista da Jarreteira e do penacho que ainda fazem o orgulho dos escoteiros de Portugal, do sapato Vulcabrás engraxado e brilhando. Sou exigente com o brilho das estrelas de atividade de metal, da fivela do cinto, do meião com suas listras perfeitas. Tenho longas saudades da Segunda Estrela, da Segunda Classe, da Primeira e das Eficiências gerais.  Defendo o garbo e para isto procuro dar o exemplo. Exemplo? Este é um dos meus enganos. Hoje muitos não vivem estes sonhos como éramos no passado. Existem diversas formas de ver o escotismo de ontem e o de hoje. Nem sempre o garbo significa o mesmo para cada um. Não tenho o direito de dizer que o passado era perfeito se os jovens de hoje estão a brilhar nos seus objetivos, se estão participando com mais determinação e se estão aprendendo o que todos nós esperamos para o engrandecimento da nação. Jovens de caráter, palavra, honra e tudo aquilo que esperamos de alguém que teve uma esmerada educação escoteira.

                     Tudo tem uma razão de ser e não podemos ficar preso a um passado há não ser tê-lo como objetivo de melhorar o presente pensando que o futuro exigirá de nós muito mais. Dos que discordam da minha maneira de pensar, do escotismo que tenho grande orgulho de ter feito, eu entendo a posição de cada um. Só não concordo com o tom jocoso, a falta de cortesia, a maneira de querer desmerecer aos que disseram o que acreditam e principalmente com a falta de respeito na maneira de responder ou mesmo impor frases prepotentes e maliciosas, como se nós os antigos escoteiros devêssemos nos calar e não publicar nossos pensamentos. Tenho visto muitos como eu que ainda querem falar do que viveram. Gostam disto. Se sentem bem. Tiveram uma experiência que muitos adotaram como filosofia de vida. Entretanto não vejo nenhum deles defendendo suas posições de maneira descortês, mal educada, porque não dizer autoritária, tirana, arbitrária ou mesmo prepotente desfazendo dos que os outros pensam ou fazem.

                  Tenho me afastado de dar opiniões a este ou aquele que discordam, pois aqui pelo que tenho visto nos últimos seis anos de Facebook ou mais dois de Orkut, vejo que os resultados destas discussões ficam presos entre meia dúzia não mais. Quem sabe um tete a tete em uma conversa ao pé do fogo, ou mesmo em um encontro casual daria melhor resultado em ouvir e analisar o pensamento e a maneira de agir de cada um. Eu dificilmente irei mudar minha concepção. Estou velho demais para isto. Poderia até concordar se sentir que os resultados obtidos estão sendo alcançados. Somente os resultados podem dar uma abrangência melhor do certo e o errado. Francamente sei que no passado ouve muitos erros. Eles quem sabe são culpados pelos dias de hoje. Quem sabe os erros foram grandes demais para produzir o que estamos vendo hoje.

                   Não abro mão do cavalheirismo, da cortesia no trato com todos. Errado ou não acredito que isto faz parte dos membros escoteiros do Brasil e do Mundo. Nossa Lei é clara e ela não é para dar rumo somente aos jovens a nós adultos também. Se tenho seguidores fico feliz se outros pensam de outra forma aceito. Não sou e nunca fui à vela do barco que foi para o alto mar e não soube voltar. Aqui nunca neguei meu passado. Me orgulho dele. Das dezenas de contatos que recebo ninguém pode dizer que neguei os pedidos ou mesmo uma explicação. Tento sempre ser educado, cavalheiro, e até mesmo aprendi a pedir desculpas coisas que no passado não fazia. Não posso me dar ao luxo de ser o que não sou. Acredito que hoje a EB (Escoteiros do Brasil) se tornou uma potencia do que era antes. Tem uma estrutura de fazer inveja a outras organizações que se interpuseram contra como a AEBP, FAT, Florestais, Católicos, tradicionais e Desbravadores. Ela não precisava agir arbitrariamente querendo se apossar de tudo sobre escotismo principalmente da metodologia que sei Baden-Powell não deu diretos a ninguém a falar e agir em seu nome. 

                 Sei querer ser humilde demais, pois não o sou, quem sabe sou sim um homem que viveu o seu tempo e agora sabe que tem de aceitar os novos tempos mesmo que seja diferente dos seus. Aqueles que discordam de minha maneira de pensar do passado aceito suas ponderações. Mas não precisamos ser egoístas ao ponto de dizer que o que faço é o melhor, que a EB tem feito e caminhado para o sucesso do escotismo brasileiro. Tenho mesmo evitado certos sites, certos grupos onde a voz da razão em minha opinião deixa a desejar. Não é com rancores, com descortesia que iremos impor nossas opiniões. Se isto acontece e continua me desculpem, mas este é o escotismo que nunca pensei em encontrar. Sucesso a todos, os antigos e os novos. Que cada um faça o melhor pelo Movimento Escoteiro respeitando individualidades e ações que uns e outros querem fazer para se sentirem felizes.

Bom caminho para o Sucesso e Sempre Alerta.       

terça-feira, 19 de julho de 2016

Místicas pioneiras.


Conversa ao pé do fogo.
Místicas pioneiras.

Pioneiro é um substantivo masculino proveniente do termo em francês pionnier e significa alguém que é o primeiro a abrir caminho através de uma região mal conhecida. Também pode ser um termo que designa um precursor, um desbravador ou descobridor.
Também pode ser aquele que prepara os resultados futuros ou explorador de sertões. Por exemplo, nos Estados Unidos, os colonizadores do norte do continente americano eram conhecidos como pioneiros.
AS LENDAS DA TÁVOLA REDONDA.

Qualquer um que extrair
esta espada desta pedra
será o rei da Inglaterra
Por direito de nascimento

VIRTUDES PIONEIRAS

Os Pioneiros procuram cultuar as virtudes preconizadas na lenda inglesa dos Cavaleiros da Távola Redonda, ou seja:
- VERDADE
- LEALDADE
- ALTRUÍSMO
- FRATERNIDADE
- PERFEIÇÃO

“agora estou imaginando melhor a pessoa que está lendo este livro. Ora, você não é a pessoa que eu queria que lesse o que escrevi. Você já tem interesse pelo seu futuro e só quer saber o “Caminho para o Sucesso”. Minhas idéias, portanto, irão se colocar sobre as outras que você tinha. Minhas idéias podem corrobar as suas ou talvez o desapontem. Em qualquer dos casos, espero que não se torne menos meu amigo. Mas se já preparou para o futuro, não é a pessoa que realmente desejo como leitor deste livro. Desejo aquele que nunca pensou no futuro sozinho ou que nunca planejou o porvir. Deve  haver uma enorme quantidade de rapazes em nossa Pátria que está sendo arrastado pelas más influências do seu ambiente porque nunca viu caminhos mais limpos. Esses rapazes não sabem que com um pequeno esforço pessoal podem elevar-se sobre o que os cerca e remar na sua rota para o sucesso“.
“Enquanto escrevo estas linhas, está acampado no meu Jardim um exemplo vivo do que eu espero que seja o resultado desse livro numa escala crescente”. De todo o coração espero que isso aconteça. Ele é um vigoroso “Pioneiro’ cerca de 20 anos de idade, portanto um camarada que está se adestrando para ser um homem adulto”. B-P.
(B-P no livro Caminho para o Sucesso).
... Vejamos um pouco mais sobre a mística pioneira. Atendendo à necessidade do Homem de transformar a vida em símbolos, é preciso que as atividades do Ramo se façam envolvidas por uma mística. Como o Homem faz sua história construindo um elo entre fatos passados, os presentes e os futuros, nada mais simples do que buscar, em algum momento da nossa história, situações que se assemelhem com a que vivemos atualmente no Clã para constituírem a Mística do Ramo Pioneiro.
Foi marcante para a humanidade a época dos Cavaleiros, caracterizada pela busca do conhecimento, de novos limites, até mesmo territoriais, e quando os valores morais e religiosos eram muito fortes para a conduta dos homens. E, dessa época, lenda ou não, o que mais tem sido lembrado, histórica e literariamente, é a corte do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda. Como em todos os fatos passados, não se pode distinguir mais o que foi real do que é fruto da imaginação literária, mas o que importa são os valores transmitidos e que podem servir de estímulo às nossas ações atuais. É o passado possibilitando a concretização do presente.
Falar ou escrever com propriedade e fidedignidade sobre o Rei Arthur é uma tarefa muito difícil, porque simplesmente não existe nada historicamente confiável. Aliás, “Arthur” é um herói que nem consta das linhas do tempo nos sites de história ortodoxa. Para suprir esse vazio, abundam as tradições dos antigos trovadores e novelistas que iam de burgo em burgo cantando as proezas heroicas de um grande guerreiro que unificou as tribos bretãs e expulsou os invasores normandos e saxões provenientes do continente europeu no século V de nossa era cristã.

Na Idade Média, época em que todas as mesas eram compridas, a távola do rei Artur surpreendia as pessoas: "Por ser redonda, ela não tinha nem cabeceira alta, nem cabeceira baixa; por isso, todos sentavam em volta dela como iguais". A Távola Redonda foi um presente do mago Merlin ao rei Artur. Ao seu redor, sentaram-se doze cavaleiros que tinham um ponto em comum: juraram ser honrados em toda e qualquer situação e dedicar-se incansavelmente à busca do Graal, uma taça misteriosa que havia contido o sangue de Cristo. 

Nesses Contos e lendas, dois cavaleiros se destacam: Percival, o Galês, enamorado de Brancaflor, e Lancelot do Lago, talvez o único que nunca traiu a mulher de seus sonhos, mesmo condenado a um amor impossível: ele amava Guinevere, a mulher do rei Artur. Ser membro da ordem da cavalaria era o ideal de todos os jovens da nobreza. Obter essa honra significava viver entre amores e guerras e estar sempre pronto a vencer os desafios com entusiasmo e bravura.
No presente, na vida do pioneiro, também vamos perceber a busca que esse jovem faz para encontrar o conhecimento. Ele como um antigo cavaleiro se aventura por novos caminhos, norteado por um código (Lei Escoteira e Virtudes Pioneiras) e com um lema a seguir: Servir. Diante da semelhança, nada mais natural que se adote como Mística do Ramo Pioneiro a época e os costumes dos Cavaleiros da Távola Redonda.

Tal fato não significa teatralizar os momentos místicos e importantes da vida do pioneiro e, sim, resgatar dos Cavaleiros os costumes e símbolos que são comuns a ambos.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Pioneiros.


Conversa ao pé do fogo.
Pioneiros.

O Clã Pioneiro é voltado aos jovens de 18 a 21 anos incompletos, de ambos os sexos. O programa educativo dessa faixa etária visa aumentar a integração do jovem ao mundo, voltando-se ao serviço à comunidade e ao exercício da cidadania com base nos valores da Promessa e da Lei Escoteira. O lema do pioneiro é SERVIR. A unidade onde ficam os pioneiros e pioneiras é chamado de Clã Pioneiro. A Comissão Administrativa do Clã ou o Conselho do Clã é a autoridade para tratar de todos os assuntos internos de administração, finanças, disciplina e programação.

No Clã Pioneiro os jovens já se tornaram efetivamente adultos na sociedade e estão concluindo a formação dos seus valores e princípios. Por isso, os pioneiros possuem um elevado grau de liberdade, trazendo consigo responsabilidade para, inclusive, programar suas próprias atividades, dentro e fora do Escotismo. Dessa forma, os jovens dessa faixa etária, ao invés de possuírem um Chefe, são orientados por um Mestre Pioneiro e/ou uma Mestra Pioneira. Essas pessoas têm por objetivo instruir os jovens nos bons caminhos e só têm poder de deliberação em casos excepcionais.
O ideal do programa educativo do Movimento Escoteiro é que o jovem que ingresse no Escotismo, independentemente da idade, permaneça até o final de sua vida pioneira, para que vivencie o máximo que o Movimento tem a oferecer. O Livro do fundador Caminho para o Sucesso é base do que B-P pensava sobre o movimento Pioneiro.

A PROMESSA E A LEI PARA OS PIONEIROS E PIONEIRAS SÃO AS MESMAS DOS ESCOTEIROS.

O LEMA DO PIONEIRO É SERVIR!
A ORIGEM DO LEMA.
O Lema Pioneiro "SERVIR" foi adotado por B.P. com base no escudo de armas do Príncipe de Gales, título que até hoje é utilizado pelo futuro herdeiro da Coroa Britânica.
Se observarmos atentamente o escudo, nos depararemos com um detalhe curioso: a inscrição que se encontra no liste diz "ICH DIEN", que não é um termo da língua inglesa, mas do alemão antigo. Esse escudo pertencia ao rei João de Luxemburgo, filho do Imperador Henrique VII, da Prússia (atual Alemanha). O rei João foi morto na batalha de Crecy quando combatia a Inglaterra, que estava sob o comando do filho do Rei da Inglaterra, chamado de Príncipe Negro. Terminado a batalha de Crecy, os estandartes ingleses anunciavam a vitória do Príncipe Negro, que cavalgando pela arena, encontrou o corpo do Rei morto. Sendo informado dos pormenores da morte do Rei, ficou impressionado com a nobreza e dedicação de João, pelo que decidiu levar seu escudo daquele lugar.

Tempos depois, o escudo do Príncipe de Gales estava formado por uma coroa adornada por três plumas de avestruz, em posição assemelhada de uma flor de lis, tendo na parte inferior um listel com os dizeres "ICH DIEN", "EU SIRVO", em língua alemã.
B.P. considerou que a herança que guarda a palavra "SERVIR" é digna de ser portada por todos aqueles que, em suas ações e palavras, demonstram, com orgulho e honra, o espírito de ser um Verdadeiro Pioneiro.

COMO SURGIU O CLÃ
A 1ª guerra mundial, de 1914, impediu que muitos jovens prosseguissem em seus grupos e ao seu término eles começaram a retornar porém sem idade para serem escoteiros. Assim, em setembro de 1918, foi escrito um folheto intitulado "Regulamento dos Rovers" (Pioneiros), dentro do Movimento Escoteiro. Em 1920 foram publicados, em duas partes, "Notas sobre o Adestramento dos Rovers". O passo seguinte, importante para o desenvolvimento do Pioneirismo, foi à publicação por Baden Powell de seu livro "Caminho para o Sucesso", com o objetivo de estimular, inspirar e aconselhar, livro totalmente voltado para o desenvolvimento do Ramo Pioneiro. No Brasil, o Ramo Pioneiro começou a ser organizado na década de 20 pela Federação Brasileira de Escoteiros do Mar que mantinha um "círculo de pioneiros - CIP", onde reunia os pioneiros de diversos grupos, ao redor da Mesa Pioneira com as virtudes. O primeiro Clã Pioneiro do Brasil foi o Clã Tiradentes do 10º Grupo Escoteiro do Mar Décimo/RJ, que hoje se encontra como responsável pela Mesa Pioneira histórica do CIP.

SÍMBOLOS DO RAMO PIONEIRO 
A Flor-de-lis:  símbolo  do  Movimento  Escoteiro,  variando  de  associação   para associação, provem de antigos mapas que a utilizam na rosa dos ventos para indicar o Norte. Segundo Baden Powell, representa "o bom caminho que todo escoteiro há de seguir".

 A FORQUILHA: a forquilha encerra em seu simbolismo o firme propósito do Pioneiro investido em continuar enriquecendo o processo de sua vida por pensamentos e ações melhores. A forquilha varia de tamanho, de acordo com a estatura do pioneiro, devendo o seu comprimento ser igual à medida do chão à axila do seu portador. A forquilha é feita de um galho de árvore e se constitui de quatro partes:

A MESA PIONEIRA: A mesa pioneira usada nas reuniões tem um tampo circular, dividido em setores, cada um representando uma virtude que deve ser exercitada e vivida pelo (a) Pioneiro (a). Essa mesa é uma reminiscência da "Távola Redonda" criada pelo Rei Arthur. Seus cavaleiros se colocavam em volta de uma "Távola" (mesa) redonda, circular, como prova de igualdade, sem preferências.

 VIRTUDES PIONEIRAS.
1- Verdade - O escoteiro tem uma só palavra e sua honra vale mais que sua própria vida
2- Lealdade - O Escoteiro é leal.
3- Altruismo - O Escoteiro está sempre alerta para ajudar o próximo e pratica diariamente uma boa ação.
4- Fraternidade - O Escoteiro é amigo de todos e irmão dos demais Escoteiros. O Escoteiro é cortês.
5- Perfeição - O Escoteiro é obediente e disciplinado. 
6- Bondade - O Escoteiro é bom para os animais e as plantas.
7- Consciência - O Escoteiro é econômico e respeita o bem alheio
8- Felicidade - O Escoteiro é alegre e sorri nas dificuldades.
9- Eficiência
10- Pureza - Escoteiro é limpo de corpo e alma.
  
A CAVERNA PIONEIRA.
É uma sala junto à sede do Grupo Escoteiro, usada para as atividades internas do Clã e dos pioneiros, como: reuniões, debates, jogos, etc.. A decoração, manutenção e limpeza da caverna deve ser de responsabilidade do Clã. Os elementos para a decoração devem ser buscados na Mística e nas tradições do Clã.
A CARTA PIONEIRA:
É o regimento interno do Clã e deve representar a opinião de todos os Pioneiros (as), contendo os princípios nos quais os Pioneiros vão basear sua conduta e as disposições consideradas necessárias para que possam reger o Clã. A Carta não pode entrar em desacordo com o P O R nem com os estatutos da UEB ou com o regulamento do GE.
As CERIMÔNIAS:
As cerimônias no ME têm profundo valor psicológico. Devem ser curtas, simples e sinceras para marcar o indivíduo para o resto de sua vida. Devem ser evitados os excessos e simbologias ou tradições inadequadas e, às vezes, até contrárias ao espírito escoteiro.
A VIGÍLIA.
Embora seja uma atividade do Programa Pioneiro, a vigília pode ser considerada um marco simbólico do Ramo Pioneiro, pois é a partir dela que o jovem define seus valores, sua conduta e sente-se capaz de assumir um compromisso para seu futuro. A vigília é um processo de auto avaliação, na qual o (a) pioneiro (a), através de uma reflexão individual, mas orientada, faz uma avaliação de seu passado, de sua vida presente e o nível de engajamento no Clã, no ME e na sociedade, como cidadão que é. Após fazer esse exame de consciência e procurar definir-se, o jovem faz uma projeção do que pretende que seja o seu futuro e que compromissos buscará assumir diante de si mesmo, de sua família e do Clã.
A CORUJA:
Por ver no escuro e ser considerada séria e dada à meditação, a coruja é símbolo da sabedoria que atravessa a escuridão da ignorância, por isso sua ligação com a vigília pioneira. Os demais símbolos são: uniforme ou vestimenta, lenço escoteiro, aperto de mão, saudação, cadeia da fraternidade, fogo de conselho e grito do Clã (ou a canção criada pelo Clã).


Aguardem para breve outros artigos interessantes sobre o Pioneirismo.

sábado, 16 de julho de 2016

Hoje tem reunião


ORA VIVA, HOJE TEM REUNIÃO, ALEGRIA DE MONTÃO!

Tem lobo correndo na selva,
Escoteiro acampando na relva.
Tem Sênior e guia risonha
Escalando subindo a montanha.

Tem Chefe bem narigudo,
Tem aquele mais barrigudo.
Tem pai cantando huja huja,
Tem muita mamãe coruja.

Tem vento soprando ao léu,
Tem bandeira subindo céu.
Tem sorrisos em profusão,
Tem alegria de montão.

Pois hoje tem reunião, alegria de montão.
Cada um no seu pedaço, Matilha dando abraço,
Patrulha de boca aberta, gritando seu Sempre Alerta!
Parabéns escoteirada, parabéns ho pátria amada!


  Senhor, neste lindo dia de reunião, ensina-me a ser obediente às regras do jogo. Ensina-me a não proferir e nem receber elogio imerecido. Ensina-me a ganhar, se me for possível. Mas seu eu puder, acima de tudo, ensina-me a perder! (inscrições encontradas nas paredes da Biblioteca Real do Palácio de Buckingham) 

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Quem manda aqui sou eu!


Crônicas de um Velho Chefe Escoteiro.
Quem manda aqui sou eu!

          Tenho dezenas de contos, artigos e crônicas prontas para publicar. Afinal sou ainda um Chefe sonhador, que acredita que nosso movimento é o maior do mundo. Mas eis que um fato novo no escotismo nacional aconteceu. Eu internamente já sabia que tínhamos chefes sem preparação para assumir o poder conforme se pensa na Lei Escoteira. Afinal nosso movimento se tornou autocrático e muitas vezes autoritário pela vontade de uns poucos que se julgam estar acima do bem e do mal e da formação conforme se pensa do Espírito Escoteiro. Acredito que todos já devem estar sabendo o que aconteceu na Região de São Paulo. O Presidente de uma forma isolada ou não, como se fosse o dono de tudo, convocou os grupos do Estado para um Encontro Regional dos Gestores da Região e simultaneamente um Encontro Regional dos coordenadores distritais de ramo assuntos e modalidades exigiu e até formalizou seu convite como se fosse obrigatório a presença. Dizia ele que São Paulo precisava mostrar sua força no escotismo nacional. Tudo porque o Presidente Nacional do DEN da EB estaria presente. Afinal seriam mais de 360 grupos presentes. Só faltou escrever que agora somos os tais, os bons, o exemplo para o Brasil e para o mundo.

           Seu estilo é próprio. Quando não ameaça diz que os que forem serão premiados. Faz e desfaz de normas não escritas chegando ao cúmulo de brincar ou se considerar o Rei quando diz que a Premiação do Grupo Escoteiro Padrão serviria como meio para exigir a presença de todos. Quem leu os ofícios enviados pela Região de São Paulo mesmo na premissa de que foi somente um convite pode ver como alguém que assume o poder se torna um déspota, um líder que se acha acima das normas, que ainda não aprendeu a ser compreensivo e que os demais são irmãos e não comandados de uma associação que se esqueceu de que ela a associação não é consciente e nem viva. Seu valor é instrumental e derivado. Não é boa em si, é boa apenas em que promoveu o bem dos indivíduos que são partes do todo. Dar primazia as organizações sobre ás pessoas é subordinar os fins ao meio. Palavras de Aldous Huxler célebre escritor inglês.

             O presidente Regional foi eleito por uma assembleia. Queira ou não dentro dos estatutos da UEB tem seus direitos, mas quando eles ultrapassam a voz da razão perde toda a característica de liderança que esperamos de uma pessoa a quem confiar. Se ainda não sabem do que se trata é fácil, no Blog Café Mateiro e mesmo aqui no Facebook o tema é discutido abertamente. Não estou sozinho e eu Velho Escoteiro na minha vida nunca vi tanto despotismo. Nunca ninguém agiu de maneira a surpreender seus comandados. Nunca ninguém se sentiu tão deslumbrado só porque teria a presença de um ser supremo da UEB. Pensei que ele ou os demais lideres fossem somente irmãos escoteiros, mas vejo que me enganei. É este o escotismo que queremos?

            Como diz um Chefe mineiro em sua publicação: - “Em minha opinião a Direção Nacional deveria ser interpelada para explicar que tipo de conversações houveram com a DRSP quanto a sanções a quem não fosse a estes eventos”. Mas a Direção Nacional vai se manifestar? Uma direção que nunca deu satisfação aos seus associados de suas decisões, que toma medidas arbitrariamente, que define sem consultar temas importantes ao escotismo brasileiro? De novo não, mas a vestimenta foi decidida por dois ou três e era para ser aprovada em uma Assembleia Nacional e não foi. E em quem podemos confiar?  O que adianta agora as centenas de chefes que se revoltam, mas sabendo que amanhã em um futuro próximo irão votar em alguém só porque ele foi indicado pela diretoria anterior? São Paulo teve três chapas, venceu aquela que o Dirigente que saia apoiou. Falar mais o que?

              Eu prefiro ficar escrevendo bondades. Escrever fraternidade. Escrever que ainda temos um caminho para o sucesso. Mas com estes chefes dirigentes até mesmo nas unidades locais que se julgam os donos da verdade, os que se apropriam da liderança de uma maneira despótica, pois os Estatutos atuais que deveria ser discutido em Atividades anteriores foi completamente esquecido não se pode acreditar. Se alguém que autorizou no POR que se faça do garbo e boa ordem uma piada para denegrir a imagem do Escoteiro, pode-se esperar muito mais. Eu não voto, não tenho registro e olhe, não falo por falar, as páginas que muitos chefes estão postando aqui no Facebook são bem mais diretas que a minha. Estamos mesmo bem representados no Escotismo Nacional. Valentes chefes, grandes dirigentes, formadores que se calam e nada dizem e muitos que não se preocupam onde está à voz da razão para acreditarmos que somos um movimento fraterno e de grande respeitabilidade.



                Deixo os diretores, os chefes autocratas, arbitrários e tantas cositas para escrever o que Janusz Korczak disse em sua frase imortal: – Vocês dizem: - Cansa-nos ter de privar com crianças. Têm razão. Vocês dizem ainda: - Cansa-nos porque precisamos descer ao seu nível de compreensão. Descer, rebaixar-se inclinar-se, ficar curvado. Estão equivocados. Não é isso o que nos cansa, e sim, o fato de termos de elevar-nos até alcançar o nível dos sentimentos das crianças. – Elevar-nos, subir, ficar na ponta dos pés, estender a mão. Para não machucá-las... 

sábado, 9 de julho de 2016

O semeador de felicidade.


Sonhos de um Velho Chefe Escoteiro.
 O semeador de felicidade.

                      Eu gostaria de ser um mágico. Um mágico de ilusões reais. Onde minhas mãos tocassem tudo se transformaria. Poder tocar em você e fazer seu sonho transformar em realidade. Não seriam ilusões de riquezas e poder. Seriam ilusões  onde a vida se transforma na natureza levando um frescor da primavera as mentes mais saudosas do desejo de mudar. Flutuar sobre as ondas do mar até onde a vista possa alcançar só para sentir o barulho das ondas sem embarcação no meio do oceano. Eu gostaria mesmo de semear a felicidade por onde eu passasse. Fizesse sorrir aqueles olhos tristes de alguém que se foi e o trouxesse de volta. Semear um novo sorriso a quem acha que o mundo não merece um doce sorriso ao amanhecer e ao entardecer.

                    Eu gostaria de ser um mágico. Com uma varinha de condão trazer o colorido do arco íris a criança que sonha em ir até ele. Dar a ela o pote de ouro que acreditou que teria lá. Levar um lago azul com montanhas brancas e geladas aos sonhadores do mundo. Mostrar que cada um de nós consegue conduzir um rumo a esta felicidade não alcançada se tivermos fé. Fé que remove montanhas. Ah! Como eu gostaria de ser um semeador de felicidades. Semear a brisa do outono para trazer de volta o perfume das flores que se esqueceram de florir. Semear em uma estrada belas canções que pudesse levar a todos a alegria de cantar nesta jornada da vida que estamos a passar. Levar um sorriso de uma criança a todas as criaturas que se esqueceram de sorrir. Fazer aquele que chora esquecer sua tristeza. Eu faria isto e muitos mais se fosse um semeador de ilusões reais.

                     Eu gostaria mesmo de ser um mágico. Para dizer que valores são preciosos quando conquistamos com um sorriso. Quando um aperto de mão verdadeiro tem valores que poucos podem medir. Eu queria com minha varinha mágica criar uma bela montanha verdejante no topo do mundo e colocar lá toda a humanidade dando as mãos num gesto de fraternidade. Eu gostaria com semeador de felicidade, fazer as árvores sorriem quando uma Tropa arvorou sua bandeira. Com um simples gesto deixar que aqueles jovens Escoteiros pudessem ver como a natureza é linda, como é fácil com um simples toque da imaginação alcançar um mundo colorido que todos nós sonhamos. Que a noite as estrelas piscassem seus brilhos em cores faiscantes para iluminar a trilha e o caminho de cada um no seu amanhã que vai nascer.


                     Um semeador de ilusões reais com um simples toque de mão. Tentar mudar as dores do mundo para os que acreditam que elas podem acabar. Com minhas mãos criar um banco dourado para que os sofredores pudessem sentar em frente a um lago azul esperando um nascer do sol... E com um simples aceno de mão, fazer tudo mudar. Gravar em um som inimaginável um bando de andorinhas voando pelo sol vermelho do horizonte que semeiam lindas canções de amor. Mãos mágicas que eu não tenho. Semear felicidade eu gostaria, mas não posso. Nem sempre palavras atingem aqueles que mais precisam. Mas eu não desisto. Nunca desisti. Contra ou a favor procuro sempre ser um semeador de felicidade. Que bom seria se em todas as dificuldades qualquer um fosse um mágico e dissesse – Abre-te Sésamo! E as tristezas seriam guardadas para sempre na caverna da vida e assim viveríamos felizes para sempre!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

O contador de histórias.


O contador de histórias.

                       Chamam-me de Contador de Histórias. Um elogio? Hosanas ao Senhor.  Nesta hora esqueço meus tempos de menino Escoteiro, brincando por aí uma aventura sem igual. Sei que contar histórias é uma arte, uma arte gostosa, palatável de agrado de todos que ouvem apreciam e vão vivendo a historia como se fosse real. Dizem que as histórias nos Fogo de Conselhos são as melhores. Outros garantem que em um dia chuvoso na sede elas tem seu lugar. Mas em volta da fogueira alta, o Contador de Histórias sorrindo, gesticulando a história surgindo, todos de olhos fixos tentando viver os personagens daquele narrador encanta. Os olhos da moçada não piscam. Até mesmo os grilos e pirilampos com suas luzes brilhantes e saltitantes parecem querer também participar da história. E o ar se perfuma de cheiro de rosas. Um vento gostoso passa para dar novo sabor ao narrador. É lindo estar ali com amigos, vendo um céu de estrelas, ouvindo o piar de uma coruja escondida com seus olhos grandes, negros sem piscar em um galho qualquer da floresta encantada. Quantas historias contei? Quantas eu escrevi? Milhares? São tantas que nem dá para comparar com as estrelas no céu nas noites sem luar.

                       Tem hora que esqueço dos meus tempos de Escoteiro. Das pioneirías fantástica que construímos, das minhas jornadas, das viagens por lugares desconhecidos. Quantas noites olhando o céu de estrelas? Quantas luas eu vi entre árvores frondosas de uma floresta encantada? Não adianta pensar que tudo se foi se esta preso na mente e não sai mais. Não dá para voltar no tempo e ele se foi para manter a esperança e a saudade dizendo que valeu a pena. Eu mudei minhas jornadas feitas com uma mochila um chapelão e deixei de atravessar montanhas e vales para me enveredar com as letras saltitantes aqui e ali, juntado uma as outras até formar uma história ou lenda que até então não tinha imaginado. Alguém um dia me disse que um Escoteiro é sempre um contador de histórias. Ele vê tudo que lhe acontece através delas. E ele tenta viver a sua vida, como se estivesse contando uma história... Ou a sua história...

                       É na força das palavras que eu coloco o que penso e escrevo o que quero: - Eu sei que existem mil motivos para não contar histórias. Mas existem um milhão de outros para espalhar o fato através de doces sementes que podem surgir na mente e ficar para sempre na memória. Dizem que os poços das fantasias sempre acabam por secar e o contador de histórias cansado tentou escapar como podia: - O resto... Ah! O resto só amanhã. E ele respondia: - Meu amigo já é o amanhã! E eu? Eu sou um contador de histórias. E quem sabe não estive em muitas delas?

Bela e linda tarde para todos vocês!