Historias e estorias que não foram contadas

Historias e estorias que não foram contadas
uma foto, de um passado distante

terça-feira, 12 de abril de 2016

Quase 30 anos de um dos maiores mistérios do Brasil. O desaparecimento de um Escoteiro.


Quase 30 anos de um dos maiores mistérios do Brasil.
O desaparecimento de um Escoteiro.

(Nota – Este artigo foi escrito por uma escoteira e publicada no site Go Outside – Do blog Scout – Uma aventura aos seus pés.)

25 anos de um dos maiores mistérios acontecidos no escotismo. Um episódio que marcou muito minha infância. Morava na cidade de Lorena que é vizinha à Piquete, fiquei muito assustada com o ocorrido. E desde este evento, comecei a olhar para aquela cordilheira com temor. Porém, eu não sou muito ligada à datas, achava que este acontecimento teria sido em julho, mês das férias, porque em minha memória, eu li os cartazes com as fotos do menino na subida da Serra quando viajei ao Sul de Minas. Contudo, hoje, não sei se por coincidência, pensei o dia todo no assunto. E na pressa, para não tardar muito na data, resolvi fazer uma compilação de alguns textos que achei na net. “O misterioso desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio Simon, em 08/06/1985, o pai, Ivo Simon, conta que seu filho tinha 15 anos quando desapareceu. Ele estava numa excursão no Pico dos Marins, junto a seu grupo de escotismo, quando um dos escoteiros se machucou. Marco Aurélio, como monitor da equipe, foi então designado para ir à frente do grupo em busca de socorro. Depois de partir a fim de cumprir a determinação, o escoteiro sumiu sem deixar qualquer vestígio. Hoje, passados 25 anos, a família ainda sofre com incerteza sobre o destino de Marco Aurélio, embora mantenha viva a esperança de reencontrá-lo”.

Fonte: Papo de Mãe
“O jornalista Ivo e a mulher não acreditam na morte do filho desaparecido. "Em nenhum momento eu considerei meu filho morto", diz Neuma. Foi em 8 de junho de 1985 que Marco Aurélio, acompanhado de mais quatro escoteiros e do guia, saiu de casa para uma excursão ao Pico dos Marins. Quando o grupo subia o morro, um dos garotos torceu o pé e o guia decidiu mandar Marco Aurélio de volta na trilha, em busca de socorro. A partir desse momento, o garoto nunca mais foi visto”. “Durante 28 dias, policiais civis e militares vasculharam o pico a pé e com helicópteros. Nenhum corpo, nenhum pedaço de roupa ou rastro na terra foram achados. “A polícia procurou tão bem que um soldado perdeu uma faca no meio do mata e, na busca do dia seguinte, ela foi encontrada”. Mas não houve pistas do meu filho", diz a mãe”.

Arquivos secretos - A família percorreu o País em busca de todo tipo de notícia que chegava de Marco Aurélio. Certa vez, um delegado perguntou se os pais acreditavam em discos voadores e sugeriu que fossem a Brasília e falassem com um general da Aeronáutica, conhecedor de fenômenos extraterrestres. O general disse que podia comunicar-se com ETs por telepatia. Os pais disseram a ele que pedisse aos ETs a devolução do filho. Nunca houve resposta. Fonte: Escoteiro Sempre Alerta. Vinte anos após o escoteiro Marco Aurélio Bezerra Boxada Simon ter desaparecido durante uma excursão ao Pico dos Marins, na divisa de São Paulo e Minas Gerais, a família do rapaz, ainda tem esperança de encontrá-lo vivo.

A tragédia que abalou a família de Ivo também comoveu o país, que acompanhou pela imprensa e pela televisão a busca desesperada por Marco Aurélio. Durante 28 dias, mais de 300 pessoas entre voluntários, bombeiros e equipes especializadas em salvamento e busca na selva vasculharam a região do Pico dos Marins, sem sucesso. ENIGMA - O desaparecimento misterioso de Marco Aurélio e o fato de não ter sido encontrado nenhum vestígio (roupas ou pertences como faca, cantil ou canivete) transformaram-se em um enigma que alimenta as esperanças da família de um dia ainda encontrá-lo vivo.

O grupo chegou a Piquete no dia 6 de junho. Subiram até a base da montanha, onde foram montadas barracas e realizadas diversas atividades próprias do escotismo. No dia seguinte, os escoteiros começaram a caminhada em direção ao cume do Pico dos Marins. Quando o grupo alcançou a altitude de 750 metros, um dos escoteiros se machucou. Os demais desistiram da subida e decidiram retornar à base. Marco Aurélio era o monitor da equipe e foi, segundo contaram os escoteiros, designado pelo guia Juan Bernabeu a ir na frente em busca de socorro. O rapaz foi orientado a deixar sinais na trilha para não se perder. Ele partiu para cumprir a determinação do chefe e nunca mais foi visto.

Na época, levantaram-se várias especulações, inclusive a possibilidade de homicídio, mas nada foi constatado. COMOÇÃO - O desespero da família Simon, principalmente da mãe de Marco Aurélio, Thereza Neuma Bezerra Simons, comoveu a população de Piquete, onde foi montada a base de busca, a ponto de a prefeitura cancelar as festividades de aniversário. Hoje, Ivo diz acreditar que seu filho não foi morto. O jornalista reclama também da falta de apoio da União dos Escoteiros do Brasil e agradece a solidariedade que recebeu de todos os cantos do país. "Isso é reconfortante e ajuda a nossa família a ter esperanças de encontrar Marco Aurélio vivo."

Nem ufólogos conseguiram explicar! Marco Aurélio Simon era um garoto curioso. Tudo o que fugia do convencional despertava seu interesse. Na adolescência, além de se dedicar ao escotismo, chegou a fazer um curso de detetive por correspondência, tamanho era o seu interesse pelos mistérios do mundo. Mas foi a sua própria história que acabou se tornando um dos mais intrigantes enigmas ocorridos em terras brasileiras. Integrante do grupo de escoteiros Olivetano, o rapaz desapareceu durante uma expedição no Pico dos Marins, na divisa entre Minas Gerais e São Paulo, há 30 anos, aos 15 anos de idade. Nenhum vestígio foi encontrado. Nunca.

Foi no dia 6 de junho de 1985 que a saga começou. Os escoteiros do grupo Olivetano subiram até a base da montanha, de 2.424 metros de altitude, e armaram acampamento. A viagem não trazia nenhum desafio excepcional, pelo contrário: o Pico dos Marins já era um destino bastante procurado por turistas e aventureiros. Nem escalada estava incluída no passeio. Para chegar ao topo do morro, bastava fôlego para subir uma trilha aberta na década de 30. No dia 7, os escoteiros, liderados por Juan Bernabeu Céspedes, iniciaram os preparativos para a subida ao cume, que só ocorreria na manhã seguinte. Certo da facilidade do trajeto, Céspede dispensou o guia que seguiria a trilha com o grupo. Mas quando atingiram uma altitude de cerca de 750 metros, um garoto se machucou, e o restante da turma decidiu voltar. Marco Aurélio, que era o monitor, foi designado por Céspedes para ir à frente à busca de socorro. Ainda que a atitude do líder contrariasse as normas escoteiras de que nenhum membro do grupo deveria explorar uma trilha sozinho, Marco Aurélio seguiu a orientação. O combinado era que o rapaz deixasse sinais nas pedras, para que os outros o seguissem em ritmo mais lento por conta do acidentado.

Em um determinado ponto, quando o caminho traçado por Marco Aurélio ficou muito difícil para o grupo seguir, Céspedes desviou, optando por um atalho mais simples para a cidade, para buscar ajuda. Nesse ponto, não encontraram mais nenhuma marca nas pedras. No dia seguinte, o líder decidiu voltar ao acampamento que ficou montado, achando que encontraria Marco Aurélio em sua barraca. Mas encontrou-a intacta, exatamente como havia sido deixada no dia anterior. Nenhum vestígio do garoto foi encontrado.

Durante quase um mês, cerca de 300 policiais participaram da busca pelo escoteiro no Pico dos Marins. “Foi uma das maiores buscas já realizadas no país, mas nada foi encontrado. Nenhuma faca, nenhuma peça do vestuário do Marco Aurélio. Nada”, diz Ivo Simon, pai do escoteiro. A busca foi tão detalhada que um policial perdeu uma faca na mata em um dia e no outro, ela foi achada por outra pessoa. Mas nenhum vestígio do garoto. O inquérito policial foi arquivado em 1990, sem ter chegado a nenhuma conclusão. Algumas das hipóteses levantadas na época para o sumiço: ele teria sido assassinado pelo líder (esta foi à primeira possibilidade levantada pela polícia, que depois a descartou porque Céspedes não tinha instrumentos capazes de matar o garoto e sumir com o corpo), teria caído num buraco (se isso tivesse ocorrido, o cheiro do corpo em putrefação teria chamado a atenção dos cães farejadores que participaram da busca, o que não ocorreu) ou simplesmente fugido (nenhum morador da cidade ou dos arredores viu o escoteiro). A quarta hipótese é de que ele poderia ter sido levado por um disco voador. O Pico dos Marins é considerado uma região com muito poder magnético, o que, segundo místicos, atrairiam naves extraterrestres. Por isso, a família até procurou ufólogos, que também não souberam explicar o que havia acontecido.


Com o fracasso das investigações, a família passou a contar com o apoio de místicos, religiosos e ufólogos. “Fomos a umbandistas, parapsicólogos, espíritas. A maioria diz que ele está vivo”, conta Ivo. Quando procuraram o famoso médium Chico Xavier, morto em 2002 tiveram a seguinte resposta: “Só me comunico com pessoas que desencarnaram”. Por conta disso tudo, a família Simon acredita que o rapaz ainda está vivo. E acompanha como seria a fisionomia do filho pelas transformações no rosto de Marco Antonio, gêmeo univitelino de Marco Aurélio, hoje com 37 anos. “A gente não tem mais onde buscar. Mas se alguém me disser algo, der alguma pista, nós vamos atrás. Não entregamos os pontos. O que me tortura é esse mistério, é não saber o que aconteceu com meu filho”, desabafa Ivo Simon.

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