Bons e velhos
tempos...
Meu amigo Chefe
Caetano.
Hoje não irei publicar um conto
escoteiro. Muito menos um artigo. Lembrei-me de um amigo muito querido que está
no céu e a ele quero prestar minha homenagem. O conheci quando fui o Chefe do
151º Grupo Escoteiro Águia Branca com sede na Igreja dos Remédios em Osasco SP.
Pai de um escoteiro e uma escoteira em pouco tempo mostrou suas qualidades como
Chefe em nosso grupo e porque não no Distrito de Osasco como Comissário
Distrital.
No final da década de setenta
entrei no Águia para ficar pouco tempo. O Grupo estava quase fechando. Quis o
destino que nos meus doze anos que lá permaneci ficamos amigos. Com sua ajuda e de muitos outros chefes tive a
honra de fazer do Águia um grupo com mais de cento e sessenta participantes.
Chefe Caetano foi incansável em
tudo que praticou no escotismo. Participante assíduo junto com sua esposa Chefe
Marisa, era presente em todas as reuniões e nos acampamentos. Foi em São Lourenço
da Serra, um local maravilhoso que acampávamos frequentemente que tomei sua
promessa escoteira. Foi um dia especial, céu de brigadeiro, acampados por três
dias, todos uniformizados para o cerimonial de bandeira vi como o Chefe Caetano
levava a sério sua promessa.
Chefe Caetano teve um trabalho estupendo no
grupo Escoteiro Águia Branca. Ele e a Chefe Marisa davam apoio a tudo que realizávamos
e quantas vezes cantamos, sorrimos, dançamos a “Piaba” de uma maneira descontraída
e feliz. Sai do Grupo em 1990 por motivos profissionais. Caetano ainda
continuou anos como Distrital de Osasco. Todos os grupos do Distrito tinham por
ele muita admiração e respeito.
Faleceu jovem ainda, deixou saudades. Ficamos
ausentes por muitos anos um do outro. Cada um com seus motivos o que compreendo
perfeitamente. Seus filhos continuaram no Escotismo fazendo o que todos os
jovens querem quando se tornam escoteiros. Liz de Ouro e Escoteiro da Pátria.
Mais tarde seu filho mais velho, hoje homem feito e com filhos se tornou Chefe do
Grupo dando todo apoio ao Águia Branca mostrando que era uma família de estirpe
escoteira a quem com orgulho tiro meu chapéu.
Esteja onde estiver Chefe Caetano
está em meu coração. Foram quase onze anos de puro deleite e felicidade, onde
duas famílias fizeram de uma união o que chamamos de fraternidade escoteira.
Para você Marisa, para toda sua família
e para o Chefe Caetano em especial, eu tiro meu chapéu e com orgulho digo: -
Sempre Alerta meu amigo! Para sempre!
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