Historias e estorias que não foram contadas

Historias e estorias que não foram contadas
uma foto, de um passado distante

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Caros amigos e amigas;


Velhos e saudosos tempos.
Caros amigos e amigas;

Há tempos iniciei nesta jornada de escritor de histórias escoteiras. Desconhecia até então outros que entraram nesta trilha que hoje percorro com amor. Sei que existem amigos que fazem o que eu faço e eu os parabenizo. Escrever sobre escotismo é uma das coisas mais maravilhosas que já enfrentei. Quando lá pelas altas madrugadas acordo, com uma história no pensamento corro a ligar o PC e começar. Quando na minha varanda tão simples, as tardes ou ainda ao amanhecer do dia e de olhos cemi-cerrados aparece um “Eureka” uma luz lá vou eu a correr e iniciar a minha saga onde amo tanto. Foram mais de 1.600 contos, histórias, lendas, aventuras ou artigos publicados. Eu sou ainda um daqueles velhos Escoteiros que veem o escotismo como no passado, um escotismo aventureiro, cheio de amor, onde o respeito e a ordem faziam parte da unidade escoteira, onde considerávamos todos aqueles que um dia fizeram a promessa como irmãos de sangue. Quem sabe seria aquele escotismo que alguns chamam de raiz.

Acredito que sou um escritor Escoteiro diferente, pois costumo quando escrevo chorar, rir, cantar e voar nas minhas asas da imaginação em busca de um passado que já se foi e que está presente quando as letras vão aos poucos formando frases, e as histórias vão aparecendo aos borbotões. Não tenho ligações com nenhuma organização escoteira onde podem me prender dentro de suas normas e valores que eles acreditam. Sou livre, sou um Escoteiro que viveu um escotismo puro e me honro em saber que nas hostes de Baden-Powell eu vivi tudo aquilo que ele um dia sonhou. O escotismo não me trouxe riqueza e hoje para os lideres escoteiros nacionais sei que me consideram um eterno desconhecido. Minhas histórias são lidas e serão lidas de norte a sul por muitos e muitos anos. Os frutos se existirem serão daqueles que como eu sabem que o escotismo é feito de amor, feito de lealdade e fraternidade. Não acredito em ameaças, em admoestações, em cercear a liberdade que cada um tem no direito de escolher se quer participar deste ou daquele escotismo que acreditam.

Nunca recebi dos lideres Escoteiros da maior organização escoteira qualquer palavra, qualquer convite ou mesmo uma pequeno agradecimento pelo que faço ou pelo que possa fazer para que o escotismo seja reconhecido como um dos maiores movimento de formação de jovens, e isto eu sou pródigo nos meus escritos escoteiros. Neles nunca falta uma lei, uma promessa, um hiato entre um sonho de liberdade e elevo o nome Escoteiro nos pícaros da gloria pois os jovens ou adultos ali descritos, trazem na mente, na alma e no coração o amor grandioso ao escotismo. Meus livros, minhas histórias nunca serão publicadas por nenhuma associação escoteira. Primeiro por que não sou registrado e nem me registrarei em nenhuma delas. Segundo porque apesar de muitos me incentivarem e até um deles, um grande amigo do sul  fez de várias de minhas histórias um começo de um verdadeiro livro Escoteiro e a ele serei eternamente agradecido. Quem sabe um dia terei a alegria de ver meu primeiro livro, minhas primeiras histórias publicadas em alguma editora. Hoje acredito ser impossível. Sei e repito que muitos tem ideias, sugestões para que minhas histórias e meus escritos se transformem em livros, mas o Velho Escoteiro está preso a sua maneira de ser e já não tem mais aquele conhecimento de saber pisar em um terreno para ele desconhecido.

Passei dos 1.600 escritos escoteiros. Histórias escoteiras, artigos Escoteiros, cinco livros contando passagens do nosso querido movimento Escoteiro. Nos meus blogs Escoteiros fico feliz em saber que mais de 80 leitores o procuram diariamente. Aqui no Facebook são tantos que nem sei quantos ali perdem um tempo para saber o que postei e ou quem sabe ver as fotos que gentilmente copio dos amigos virtuais que se sentem a maioria agradecida por servir como ilustrações de palavras colocadas de maneira sincera como se fosse uma homenagem viva do bom escotismo que praticam. Algumas histórias ficam marcadas para sempre. Outras poucas serão lembradas. No final de tudo em sou um Velho Escoteiro feliz. Agradeço a Deus por ter me dado uma vida em um movimento inigualável. Por ter feito de mim um sonhador que hoje por graças Dele posso lembrar-me de nuances rápidas que o passado guardou em minha mente.


Enquanto tiver forças, enquanto a mente ainda puder imaginar e sonhar, enquanto minhas mãos forem firmes na escrita em um teclado continuarei minha saga. Seja ela apreciada ou não pois queira ou não queira me sinto realizado. Agradeço do fundo do coração aos amigos que aqui gostam de ler meus escritos. Para eles tenho uma palavra de carinho de amizade e saber que somos irmãos Escoteiros estejam onde estiverem. Como dizia Wolfgang Amadeus Mozart - Não consigo escrever poesia: não sou poeta. Não consigo dispor as palavras com tal arte que elas reflitam as sombras e a luz, não sou pintor... Mas consigo fazer tudo isso com a música... Ou melhor eu Chefe Osvaldo faço isto com histórias escoteiras, vividas na imensidão de um escotismo grandioso, surgido por um líder inigualável a quem eu dedico minhas mais sinceras homenagens. Histórias são histórias. Como dizem por aí: - Boi não é vaca, feijão não é arroz e quem quiser... Que conte dois!. Um obrigado sincero de um Velho Escoteiro feliz! 

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