Velhos e
saudosos tempos.
Caros amigos
e amigas;
Há tempos iniciei nesta
jornada de escritor de histórias escoteiras. Desconhecia até então outros que
entraram nesta trilha que hoje percorro com amor. Sei que existem amigos que
fazem o que eu faço e eu os parabenizo. Escrever sobre escotismo é uma das
coisas mais maravilhosas que já enfrentei. Quando lá pelas altas madrugadas
acordo, com uma história no pensamento corro a ligar o PC e começar. Quando na
minha varanda tão simples, as tardes ou ainda ao amanhecer do dia e de olhos
cemi-cerrados aparece um “Eureka” uma luz lá vou eu a correr e iniciar a minha
saga onde amo tanto. Foram mais de 1.600 contos, histórias, lendas, aventuras
ou artigos publicados. Eu sou ainda um daqueles velhos Escoteiros que veem o
escotismo como no passado, um escotismo aventureiro, cheio de amor, onde o
respeito e a ordem faziam parte da unidade escoteira, onde considerávamos todos
aqueles que um dia fizeram a promessa como irmãos de sangue. Quem sabe seria aquele
escotismo que alguns chamam de raiz.
Acredito que sou um
escritor Escoteiro diferente, pois costumo quando escrevo chorar, rir, cantar e
voar nas minhas asas da imaginação em busca de um passado que já se foi e que
está presente quando as letras vão aos poucos formando frases, e as histórias
vão aparecendo aos borbotões. Não tenho ligações com nenhuma organização
escoteira onde podem me prender dentro de suas normas e valores que eles
acreditam. Sou livre, sou um Escoteiro que viveu um escotismo puro e me honro
em saber que nas hostes de Baden-Powell eu vivi tudo aquilo que ele um dia
sonhou. O escotismo não me trouxe riqueza e hoje para os lideres escoteiros
nacionais sei que me consideram um eterno desconhecido. Minhas histórias são
lidas e serão lidas de norte a sul por muitos e muitos anos. Os frutos se
existirem serão daqueles que como eu sabem que o escotismo é feito de amor,
feito de lealdade e fraternidade. Não acredito em ameaças, em admoestações, em cercear
a liberdade que cada um tem no direito de escolher se quer participar deste ou
daquele escotismo que acreditam.
Nunca recebi dos
lideres Escoteiros da maior organização escoteira qualquer palavra, qualquer
convite ou mesmo uma pequeno agradecimento pelo que faço ou pelo que possa
fazer para que o escotismo seja reconhecido como um dos maiores movimento de
formação de jovens, e isto eu sou pródigo nos meus escritos escoteiros. Neles
nunca falta uma lei, uma promessa, um hiato entre um sonho de liberdade e elevo
o nome Escoteiro nos pícaros da gloria pois os jovens ou adultos ali descritos,
trazem na mente, na alma e no coração o amor grandioso ao escotismo. Meus
livros, minhas histórias nunca serão publicadas por nenhuma associação
escoteira. Primeiro por que não sou registrado e nem me registrarei em nenhuma
delas. Segundo porque apesar de muitos me incentivarem e até um deles, um
grande amigo do sul fez de várias de
minhas histórias um começo de um verdadeiro livro Escoteiro e a ele serei
eternamente agradecido. Quem sabe um dia terei a alegria de ver meu primeiro
livro, minhas primeiras histórias publicadas em alguma editora. Hoje acredito
ser impossível. Sei e repito que muitos tem ideias, sugestões para que minhas
histórias e meus escritos se transformem em livros, mas o Velho Escoteiro está
preso a sua maneira de ser e já não tem mais aquele conhecimento de saber pisar
em um terreno para ele desconhecido.
Passei dos 1.600
escritos escoteiros. Histórias escoteiras, artigos Escoteiros, cinco livros
contando passagens do nosso querido movimento Escoteiro. Nos meus blogs
Escoteiros fico feliz em saber que mais de 80 leitores o procuram diariamente.
Aqui no Facebook são tantos que nem sei quantos ali perdem um tempo para saber
o que postei e ou quem sabe ver as fotos que gentilmente copio dos amigos virtuais
que se sentem a maioria agradecida por servir como ilustrações de palavras
colocadas de maneira sincera como se fosse uma homenagem viva do bom escotismo
que praticam. Algumas histórias ficam marcadas para sempre. Outras poucas serão
lembradas. No final de tudo em sou um Velho Escoteiro feliz. Agradeço a Deus
por ter me dado uma vida em um movimento inigualável. Por ter feito de mim um
sonhador que hoje por graças Dele posso lembrar-me de nuances rápidas que o
passado guardou em minha mente.
Enquanto tiver forças,
enquanto a mente ainda puder imaginar e sonhar, enquanto minhas mãos forem
firmes na escrita em um teclado continuarei minha saga. Seja ela apreciada ou
não pois queira ou não queira me sinto realizado. Agradeço do fundo do coração
aos amigos que aqui gostam de ler meus escritos. Para eles tenho uma palavra de
carinho de amizade e saber que somos irmãos Escoteiros estejam onde estiverem.
Como dizia Wolfgang Amadeus Mozart - Não
consigo escrever poesia: não sou poeta. Não consigo dispor as palavras com tal
arte que elas reflitam as sombras e a luz, não sou pintor... Mas consigo fazer
tudo isso com a música... Ou melhor eu Chefe Osvaldo faço isto com histórias
escoteiras, vividas na imensidão de um escotismo grandioso, surgido por um
líder inigualável a quem eu dedico minhas mais sinceras homenagens. Histórias
são histórias. Como dizem por aí: - Boi não é vaca, feijão não é arroz e quem
quiser... Que conte dois!. Um obrigado sincero de um Velho Escoteiro feliz!
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