"Boas pessoas não precisam de leis para obrigá-las a agir
responsavelmente, enquanto as pessoas ruins encontrarão um modo de contornar as
leis. “
(Platão).
(Platão).
Lei do Escoteiro –
Lei? Ora a lei!
Capitulo I
Não costumava ir à casa do "Velho" as terças feiras. Mas o dia estava
tão monótono que nem esperei minha esposa chegar do trabalho. Ela sabia que se
não me encontrasse em casa, ou estaria na casa do "Velho" ou ainda no
trabalho. Tinha um assunto que não me saia da cabeça e queria a todo custo
conversar com ele. Claro diversas vezes conversamos algum parecido, no
entanto o que vi não me agradou e eu não podia fazer nada com o fato ou será
que podia?
No sábado anterior, foi feito um grande jogo no nosso distrito escoteiro. Durou
quase o dia inteiro. Para minha surpresa vi vários chefes ajudando suas tropas,
alguns até fazendo por eles as atividades programadas. O jogo era para as
patrulhas desenvolverem aptidões próprias e feitas para escoteiros e
escoteiras. Não para os chefes escoteiros. Acredito que eles não aprenderam
ainda a se postar como escotistas. O pior, em uma rodinha ouvi palavrões,
anedotas e muitas delas junto aos jovens. Alguns até se digladiavam nos elogios
aos atributos das chefes femininas e guias, de uma maneira jocosa e antiética.
Inquiri um deles e ele riu, dizendo – Olha chefe, você não viu nada, participe
de uma atividade regional ou nacional, aí você vai ver. Quem sabe vai gostar? E
deram grandes gargalhadas.
Interessante. Fiquei pasmado com aquilo. Não era o escotismo que acreditava
ser. Mas não existe uma lei escoteira? Eles os escotistas ali presentes um dia
não fizeram a sua promessa? Não disseram que prometiam pela sua honra? E no
final não estava bem esclarecido que a promessa incluía a lei? Eu tinha minhas próprias
respostas, mas gostaria de ouvir o "Velho". Ele era meu guru, meu assessor
pessoal que me acompanha em minha vida escoteira desde que o conheci. Sempre o
considerei reto, probo, virtuoso, um homem integro no bom sentido. Nunca ouvi
dele um palavrão, ou elogios indecorosos, e sempre mostrou que a Lei Escoteira
fazia parte da sua vida.
Notei que a sala grande estava iluminada. Um som baixinho dava os retoques da
presença do "Velho". Lá estava ele, sentado na sua poltrona de vime
favorita e ao seu lado a Vovó. Ambos conversavam animadamente. Quando me viram,
um belo sorriso e ele comentou – Sente-se amigo. Seja bem vindo. Não esperava você
hoje, mas se aqui está, seja mais um a tagarelar conosco. E um assunto interessante
e porque não dizer, Especial. Nossa! Assustei-me. O "Velho" nunca me
recebeu assim. Mas entrei no jogo dele e fiz tudo diferente do que fazia. Fui
até lá, cumprimentei-o com a esquerda, a Vovó também e a ela fiz uma reverencia
beijando sua mão. O "Velho" riu gostosamente.
Estávamos falando – dizia – Do que éramos no passado e no que somos hoje. Se
alguém me dissesse que num simples toque eu poderia dar uma volta ao mundo e
tirar todas as dúvidas que possuía, ninguém acreditaria. Naquela época quem não
tinha uma Delta Larousse ou uma Enciclopédia Britânica não
tinha nada. O computador foi uma revolução não? – É, o
"Velho" é uma surpresa. Sempre me disse que nunca iria mexer nesse
“troço”. A Vovó completou – Compramos um ontem. O "Velho" não sai da
frente dele. Quem diria quem diria. A Vovó completou que ela também estava
aprendendo. Já sabia procurar um programa, um site, e varias coisas para que a
navegação aconteça.
Eu me divertia com o "Velho" e suas novas descobertas. Ele parecia um
menino que tinha ganhado um novo brinquedo. Ficamos ali por um bom tempo
comentando sobre as vantagens da informática na época de hoje. A Vovó descrevia
com alegria seus contatos com a filha no computador. Ela dizia que sem pagar
nada, ela e os netos apareciam ao vivo e a cores lá de Los Angeles. Estavam
morando no Vale de San Fernando, Califórnia. A filha do "Velho" tinha
dois filhos e seu marido desapareceu com menos de três anos de casado. Ninguém
nunca mais ouviu falar dele. Uma grande proposta profissional à fez mudar para
os Estados Unidos. Mas essa é outra história.
A Vovó pediu licença e ficamos só eu e o "Velho" na sala. Naquela
terça feira senti nele muita disposição. Parecia outro. Mais alegre mais ameno
e menos ferino nas suas palavras não demonstrando seus 83 anos de vida. Uma
vida. Eu o conheci há oito anos. Não participava do movimento. O
"Velho" me fez entrar. De uma maneira peculiar. (já contada no fasc.
46 - Sessões Mistas). Não esqueço até hoje. Nunca me arrependi. Aprendi a amar
o escotismo acima de tudo na vida. Sou casado há quatro anos. Ainda não tenho
filhos. Minha esposa é uma executiva de uma grande empresa nacional. Ela diz
que ainda não está pronta. Não sei quando realmente estará. Gostaria muito de
ter um filho, poder brincar com ele, o ver crescer ao meu lado. Mas isso
é outra historia.
Já ia entrar no assunto que me levou ali, quando a Vovó adentrou com seu
carrinho de sonhos, trazendo nosso simples café, como ela dizia, e ainda pedia
desculpas, pois não teve muito tempo para preparar algum melhor e não sabia de
minha visita àquela noite. Desta vez eram simples mesmo, apenas empadinhas de
queijo, empadinhas de bacalhau, pasteizinhos de mandioca e banana, pãezinhos
fritos na manteiga, e seus sempre deliciosos pães de queijo de dar água na boca
não faltando é claro os apetitosos biscoitos de polvilho cuja técnica só tinha visto
nos que a Vovó fazia. Saborosas vitaminas de goiaba, de manga e um leite quente
com açúcar queimado, Deus do céu! Realmente era um simples café.
O "Velho" como sempre comia pouco. Eu como não havia lanchado me
refastelei. Ele enquanto isso trocou o LP que estava tocando, colocando
“Caprice n. 24 em lá menor”. Esplêndida escolha. O italiano Niccoló Paganinni
(1782 a 1840) foi um dos maiores violinistas de todos os tempos. Caprice está
entre as mais conhecidas de suas composições e serviu como uma inspiração para
muitos outros compositores de destaque. Não poderia deixar de citar aqui,
quando Paganini ainda adolescente em Livorno, um rico empresário chamado
Livron, emprestou-lhe um violino feito por Luthier o mestre Giusepe Guarneri, para
um conserto. Livron ficou tão impressionado com ele que se recusou a levar o
violino de volta. Este violino especial viria a ser conhecido como “II Cannone
Guarnerius” e ficou famoso no mundo inteiro.
As horas passavam e eu interrompi a melodia que suavemente entrava em nossas
mentes, pois no dia seguinte tinha a minha labuta diária, enquanto o
"Velho" aposentado nada ia fazer. Ele me olhou – Piscou os olhos
azuis e disse - É, gostaria de fazer alguma coisa. Você não sabe como é a vida
de um aposentado que trabalhou a vida inteira e hoje fica olhando para o céu
imaginando coisas impossíveis. Olhando para a porta a espera de alguém para
conversar. - Deus do céu! Tinha esquecido que o "Velho" agora tinha o
dom de ler pensamentos.
Não deixei por menos. Disse a ele o que me trazia ali nessa terça feira magra.
– Humm! Ele disse. Colocou a mão no queixo, fez como fazia antes a manobra com
seu cachimbo, ritual adquirido por longos e longos anos, só que desta vez
invisível, pois tinha parado de cachimbar. Olhou para mim e ficou matutando por
alguns minutos. – Olhe ele disse, há tempos que venho pensando nesse tema. Por
varias vezes tentei abordá-lo nas reuniões distritais que sou convidado.
Impossível. Ninguém quer saber disso. Não esqueço aquele dia em maio do ano de
1943 quando passei para a tropa escoteira. Nunca mais esqueci aquela data.
Meu monitor fez questão que aprendesse e decorasse a lei. Quando dois meses
depois renovei a promessa, citei a lei em toda sua plenitude e isso me marcou
profundamente. Ainda lembro bem de toda a promessa, pois a fazíamos de cor, e
não repetida como hoje. Depois de ter dito toda ela, lembro-me do final – “E
obedecer a Lei do Escoteiro!” Notei que o "Velho" se emocionava com
aquela lembrança. Sabia que seu pensamento voava ao passado e via ele ainda
menino, perfilado, dizendo com orgulho sua promessa escoteira. Este é um fato
marcante na vida de todos aqueles
que passaram ou
ainda está na ativa do Movimento Escoteiro.
Capitulo II
A Lei. Lembro-me bem de tudo – continuava o "Velho" - Podem até dizer
que foram outras épocas. Mas tudo permanece intacto em minha memória até hoje.
Em toda minha vida escoteira sempre considerei a minha vida atuando dentro da
Lei Escoteira. Nunca admiti meios termos. Lembro que já adulto e atuante em
cursos de formação, (adestramento no passado) tínhamos em qualquer etapa de
cursos uma sessão exclusiva para este tema tão importante, na vida de todos nós
escoteiros. Sempre dizia que vários homens nobres do passado diziam que nenhum
homem tem o dever de ser rico ou grande ou sábio, mas, todos tinham o dever de
serem honrados. Nesta prisma eu sempre enfatizava a necessidade do exemplo
pessoal.
Conheço – continuava o "Velho" – Em nosso meio escoteiro, uma plêiade
de jovens e adultos que honram e dignificam a sua promessa e claro dentro da
prisma da Lei Escoteira. E acredito que são a grande maioria. Mas assim como você
viu, tem muitos que andam esquecendo e fazendo de sua honra pessoal,
principalmente junto aos jovens um exemplo que não dignifica o caráter. Isto
causa constrangimento, falta de lealdade ao movimento que estão subordinados, e
claro prejudicando os benefícios oriundos do método que tão divinamente é
desenvolvido com os jovens. Não estão coadunados com o que se esperava antes de
sua entrada no escotismo. Assim, sofremos uma degeneração de continuidade, seja
com os amigos dos jovens ou mesmo nas demais relações que possuem na
comunidade. Lembro-me do que disse Shakespeare, mestre em frases bombásticas -
Quem me rouba a honra priva-me daquilo que não o enriquece e faz-me
verdadeiramente pobre!
Você coloca sabiamente um tema que poucos ainda se preocuparam em tomar
qualquer atitude, ficando somente na duvida do certo e do errado. Eu também já
vi em atividades regionais, e nacionais, escotistas e jovens com procedimentos
e palavras inadequadas, não próprias com o que esperamos de um membro do
movimento escoteiro.
Vi inclusive há pouco tempo dirigentes regionais (esse caso não é fictício, me
foi narrado por um líder comunitário) em uma atividade em determinado estado no
Brasil. Denegrindo a Lei e Promessa, de uma maneira antiética mostrando falta
de caráter de um membro que devia mostrar aos outros pelo seu exemplo pessoal
que somos um movimento sério e de excelentes bases de formação educacional.
Nesta atividade que
estive presente, um escotista me consultou se conhecia outras organizações que
não a UEB e se elas eram sérias, pois estava pensando cuidadosamente em
transferir seu Grupo Escoteiro. Agora eu pergunto, continua o "Velho"
– O que esta sendo feito a respeito? Onde estão os dirigentes que deveriam
tomar alguma providencia? Poderiam dizer que é nossa obrigação de informar a
quem de direito o nome desses escotistas mal formados. Teríamos mesmo coragem
de fazer o que deveria ser feito? Onde estão seus líderes? Seja o dirigente
regional ou distrital, ou seja, o Diretor Técnico. Estão cegos? Nada veem?
Exemplos não faltam aqui e ali. Uma profusão de amigos sempre comentam comigo
essa falta de dever para com a Lei e a Promessa Escoteira. Eu sempre cito
Victor Hugo, que comentou que há pessoas que observam as regras de honra como
se vêem as estrelas. De longe. A ética já está desaparecendo em boa parte da
sociedade, podemos deixar que o escotismo fosse afetado? Não podemos ficar
desacreditando de nossas autoridades e Rui Barbosa foi feliz em dizer a muitos
e muitos anos atrás – De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver
prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, e de tanto ver
agigantarem os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da
virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.
Não podemos que poucos se arvorem em “donos” do escotismo, e façam com seu
exemplo o que não desejamos para nossos filhos. Esses poucos que assim o fazem,
seja junto aos jovens nas reuniões, com péssimos exemplos, sejam na
apresentação pessoal na comunidade, devem ser afastados. Temos que ser firmes
em nosso pensamentos palavras e ações. Se BP estivesse vivo diria que esses
ainda não “pegaram” o que significa a Lei Escoteira. O escotismo tem um nome,
uma honra, um passado de glória e não podemos aceitar esse estado de coisas.
Posso afirmar a você que não tinha visto nada assim. Agora está aparecendo. O
mal tem de ser cortado e urgente.
O "Velho" deu uma pausa, foi até ao carrinho de
guloseimas e retirou dois pasteizinhos de queijo. Comeu um com gosto.
Aproveitei a dica. Fiz o mesmo, mas peguei um pratinho e enchi até a borda,
voltando ao meu banquinho de três pés, que encostado à parede era o meu local
predileto. O "Velho" aproveitou a deixa e continuou – Sabemos que a
ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a formação
humana na sociedade. Ela serve para que haja equilíbrio e bom funcionamento
social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Por outro lado,
acreditamos que a honra em seus valores não busca atalhos desonestos ou
covardes para seus propósitos.
O "Velho" mastigou com gosto o pastelzinho de queijo. Olhou para mim,
sorriu e continuou – Não é hipocrisia deixarmos de tomar providencias quando os
demais tratarem a honra com menos respeito. Temos a obrigação e dever de fazer
as coisas como devem ser feitas, denunciando. Para podermos viver
harmoniosamente em uma sociedade, e melhor, no movimento escoteiro, tarefas
espinhosas tem de ser cumpridas. Eu e você temos de dar um passo a frente e
sabermos definir se está na hora de tomar decisões e se vamos ou não fazer o
que deve ser feito.
O "Velho" pigarreou e continuou – Veja se é um ponto polemico ou não.
É o chefe escoteiro o exemplo pessoal para seus jovens? Claro você e tantos
outros dirão. Se ele procede em atividades escoteiras, reuniões ou quaisquer
outras uniformizado, ele não está representando também todo o movimento
escoteiro? Como ele pode falar em honra, em ética e pode falar em Lei Escoteira
se ele mesmo falha em sua conduta pessoal?
O "Velho" estava realmente vivendo suas palavras. Fiquei até
preocupado com a sua veemência. Ele falava comigo como se estivesse se
dirigindo a milhares de escotistas. Continuou - Será que eles sabem o que é
palavra? Honra? Será que sabem o que significa lealdade? Amigos de todos e
irmãos dos demais, seria isso verdade para ele? Ou somente uma ilusão que serve
para outros? Educado e cortês? Seria mesmo? Teria respeito aos animais e as plantas?
Difícil dizer. E obediente e disciplinado? Dizem que o verdadeiro líder sabe
liderar e ser liderado. E sorrir? Palavra bonita, mas saberão sorrir em todas
as horas? Terão coragem para mostrar que as dificuldades fazem partes de nossas
vidas? E respeita mesmo o bem alheio? Demonstra em atos próprios que é econômico?
E para finalizar, será que ele é puro nos seus pensamentos, nas suas palavras e
nas ações?
Ficamos ele e eu em silencio por alguns instantes. O "Velho" não se
deu por achado e continuou – Fico preocupado, muito. O escotismo sempre foi uma
escola de respeito, disciplina, coragem e abnegação. Sempre tentamos passar
para os jovens o respeito às leis, e a tantas coisas importantes para o seu
desenvolvimento. Outro dia, encontrei um jovem de uniforme que me disse – Oi,
beleza? Tudo massa, fala velho? Não entendi bem. Mas veja, isso é modernidade?
Antes era Senhor, como vai, o senhor vai bem? Agora não. Massa! Beleza, fala!
Novos tempos? Se for está tudo errado.
Lembro com saudades que em nossas reuniões nunca em tempo algum faltou um jogo,
um adestramento, uma palavra qualquer coisa para que sempre nos lembrássemos da
Lei do Escoteiro. Uma época em que Boa Ação era ponto de honra. Nunca esqueci o
nó no lenço. Desfazê-lo, só após a boa ação. Da minha moeda que carrego até
hoje. Bolso direito de manhã, bolso esquerdo à tarde após ter feito a boa ação.
Não sei, acho que tudo está indo embora. É um caminho sem volta. Não é o
correto. Aceitam nossos dirigentes que o novo substitui o Velho. Eu para dizer
a verdade não aceito isso. Os resultados estamos vendo aqui e ali. Os meios de
comunicação são uma prova viva do que está acontecendo.
Gostaria mesmo de dizer aos escotistas, que aceitem o moderno, mas mantenham os
direitos e deveres acima de tudo. A Lei Escoteira é nossa base, nosso pilar.
Não é simplesmente uma lembrança, uma anedota. Não quero ver à hora em que
escotistas que não tenham religiosidade estarão aqui junto às tropas e não irão
incentivar a formação espiritual de cada um dos seus escoteiros. Hoje criaram
em sua mente o seu próprio Deus e fazem questão de dizer o que sentem dentro de
sua alma. Não podemos fazer o mesmo no escotismo. Temos que ser exemplos. A
religião que sua família professa tem de ser respeitada e incentivada. É nosso
dever.
Não aceite, brigue se for necessário. Se vir escotistas mal formados, com
palavras e ações inadequadas, denuncie. Não tenha duvidas nessas horas. Fale
com eles, diga o que sente no que acredita. O "Velho" calou. Fechou
os olhos e senti que seu pensamento agora era outro. A vitrola antiga tocava
suavemente Le Streghue, depois O Carnaval de Veneza e Nel cor piú non mi sento.
Niccoló Paganinni é divino. Fecho os olhos também. Mas por pouco tempo. Olhei o
relógio. As horas passaram. Uma da manhã.
Hora de partir, mais uma noite ouvindo o "Velho". Mais um dia vendo
que podemos acertar, basta cada um fazer sua parte. Baden Powell nos deixou um
caminho, um legado. Simples, sem ramificações sem pedras a nos atrapalhar. Tão
simples e não entendo porque tentam mudar tanto. Serviu-se para uma época pode
valer agora também. Principalmente agora, onde vemos uma juventude sem saber
onde está indo. Na rua um vento frio me pegou de jeito. Morava perto, menos de
cinco quadras. Ah! Se tivéssemos tantos mais como o "Velho". O
escotismo seria outro, mas tudo passa e nós passamos. O "Velho" será
um dia passado. Só espero que encontremos o nosso caminho. O caminho para o
sucesso
Nenhum comentário:
Postar um comentário
obrigado pelos seus comentários