Historias e estorias que não foram contadas

Historias e estorias que não foram contadas
uma foto, de um passado distante

sábado, 3 de dezembro de 2011

O GRUPO ESCOTEIRO - Fasc. 14 e 15


GRUPO ESCOTEIRO  fasc. 14                                                                          

  “ Devo fazê-la descer, persuadi-la a pousar em meu pulso, ficar imóvel pelo tempo
   suficiente para que eu lhe ponha a peia e depois levá-la a conversar sobre o reino azul, nas montanhas verdejantes do infinito em que habita. Pois não se trata
   de uma Águia comum  a desafiar o vento, mas sim de um pássaro mágico  que
   voa pelas tempestades, enfrentando o Deus  Sol da imensidão do universo...”
                                                                                       O Pata...Tenra...

A UM CASAL DE AMIGOS QUE MORAM NAS TERRAS MONTANHOSAS DA NOVA SUÍÇA , BERÇO DE LIBERTADORES E LIBERTADOS...          

CAPITULO I :

     A visão é uma dádiva que nos foi dada pelo Criador. Com ela podemos ver, imaginar e transformar os sentidos da audição, tato, olfato e até o paladar. Podemos olhar uma grande pedra negra e imaginar os raios do sol escarpando as suas faces dando-lhe um brilho ofuscante.                                                                
     Se quisermos, dentro de uma barraca, veremos com amor a chuva intermitente, borrasca de fim de semana e nos entreolharmos sorrir e imaginar que o som é uma doce e suave melodia e que a terra encharcada nos traz um aroma incomparável ao olfato de um velho mateiro.
     Quem já teve o  “privilegio“ de sentir o gosto de uma leve refeição em uma clareira de uma floresta, acampado,  feita pôr um jovem noviço  , aprendiz de cozinheiro, e ver nos seus olhos todos os sentidos em ação? -  Sua visão, audição, olfato, tato e paladar estarão firmes em sua mente, esperando que a audição ouça a palavra mágica que todos ali calados e sonhadores esperam:
     -  Excelente meu caro escoteiro, excelente. Seus olhos vão brilhar. Um sorriso espontâneo irá brotar naquele rosto e olhe, não existe fortuna ou dádiva no mundo que pode pagar aquele olhar no momento mágico de alegria e felicidade.
     Tinha recebido o telefonema da vovó naquele final de semana. Fiquei muito preocupado com sua conversa mas a ela me tranqüilizou. Disse-me que há dias o "Velho" estava taciturno, andava devagar, claudicante e quase não falava. Até seu velho amigo, (sua majestade, o Cachimbo!) não estava sendo usado. Insistiu que iria assistir a reunião do fim de semana no Grupo Escoteiro, custasse o que custasse.
     Aquele sábado era o primeiro do mês e dia da reunião geral e o “Velho” sempre estava presente, assim como muitos dos seus amigos, agora antigos Escoteiros ou Dirigentes. Solicitava que eu fosse buscá-lo e se possível levasse mais um ou dois para ajudar no transporte. Claro que ele não iria gostar e mesmo vociferando, vovó pediu para nós compreender-mos as “maluquices” dele.
     Não tinha condição de ir sozinho, principalmente de ônibus. Há muito ele não dirigia seu velho fusca, a quem adorava e nunca trocou pôr um novo.
     O “Velho” tinha participado diretamente e indiretamente de diversos Grupos Escoteiros. Conhecia outros tantos naquele país imenso. Naquele último ele tentou a sua moda, criar raízes e colocou toda a sua experiência, para que não houvesse solução de continuidade com uma provável saída sua.
     Sabia como ninguém das vantagens e desvantagens de uma organização e ele, um “Velho Lobo” dos bons achava que a democracia era a base de qualquer movimento sério. Sempre aceitou opiniões, respeitava tradições e era incapaz de criticar adultos ou jovens pôr erros ou mesmo maneiras que diferissem de sua interpretação. Não dava instruções. Pedia opiniões. Dizia sempre que quem quer aprender, pergunta, conversa e se adestra. Transpirava respeito e amizade. Não se preocupava muito com o nível intelectual e escolar daqueles que colaboravam com o Movimento Escoteiro.
     - A “Escola da Vida” tem muito mais importância, dizia. O verdadeiro educador, não é aquele com diploma universitário, apesar de que estes são muito bem-vindos, mas sim aqueles que foram criados na “Escola da Vida”. Se eles são formados pôr alguma Universidade, melhor. Esta historia da exigência contida no POR é significativa mas sem importância para quem tem a experiência de liderança e exemplos a dar. 
     O “Velho” criou tradições e sistemas sem nunca ir de encontro ao Método ou Normas naquele Grupo Escoteiro. Nada surgiu da noite para o dia. Foram anos e anos de reuniões, acampamentos,  atividades e arregimentação de adultos e até mesmo o adestramento informal.
     Participar com ele seja na sede ou no campo, era aprender na certa.  Quando ali chegou, eram uns poucos. Não mais do que 25. Agora a “Grande Família do Grupo” era composta pôr mais de 180 membros. Duas Tropas Masculinas, um Feminina, três Alcatéias sendo uma feminina. Uma excelente tropa Sênior, uma de Guias, um Clã de Pioneiros, um Circulo de Antigos Escoteiros, Pais, amigos e simpatizantes. Todos davam o máximo de si para que a organização mantivesse o mínimo do padrão esperado. E olhe que este padrão não era pequeno.  
     As sessões se reunião nos dias de semana a noite. Nessas, a liberdade do Sistema de Patrulhas nas tropas masculinas e femininas eram o ponto importante das reuniões.
     A Tropa Sênior e as Guias tinham inteira liberdade para praticarem suas atividades, seu adestramento e como era gostoso assistir a um bom “Debate” no Conselho de Tropa.
     Até mesmo as alcatéias masculinas e femininas ( somente em casos previamente combinados, como jogos, adestramento ou outro, faziam em conjunto) tinham uma reunião diferente. Mais calor humano, mais vivência e mais mística. De segunda a sexta, a sede e o pátio recebiam as sessões, intercaladas , uma ou duas pôr noite, pois havia espaço suficiente.
     O “Velho “ dizia que os adultos deviam ter sua vida normal e não poderia ser prejudicada nos fins de semana com Escotismo. Não é porque estavam participando ativamente que deveriam sacrificar suas atividades de laser, sociais, religiosas e outras que existiam antes de participarem do Movimento. Os fins de semana deviam ser só para atividades extra-sede ou Reunião Geral.
     -  Não há sentido em ajudar os outros e esquecer que você tem sua família e ela deve ser sua prioridade. Ela vem em primeiro lugar! - Veja quanto tempo você passa na sua atividade profissional e quanto tempo lhe sobra. Não podemos esquecer que sua esposa, seus filhos precisam muito de você!. Eles devem estar em lugar de destaque.
     Ninguém pode dizer no futuro que tentou ajudar um Movimento e sua família foi abandonada! Todos nos devemos estar sempre alerta para ajudar ao próximo, e o que é a sua família, seus amigos e você ? - Afinal o Escotismo não é tudo! Nosso exemplo será sempre olhado pelos outros. Muitos não dão a sua colaboração porque não pretendem fazer tantos sacrifícios e “Cá entre nós”  eles não estão errados ! - três ou cinco horas divididas a noite em dias de semana não significa muito. É perfeitamente viável. Basta ter estrutura e organização. Falava o “Velho”.
     A compensação vinha com a reunião geral, realizada uma vez pôr mês. Na programação anual aquele dia era sagrado. Ninguém podia marcar atividades extra-sede ou outras pois a participação de todos era ponto de honra.
     - Como toda família tem sua hora de estarem juntos, seja na mesa das refeições ou em outros momentos, no Grupo Escoteiro isto também é importante. Afinal o lobinho, a lobinha vivenciam o escoteiro e a escoteira e estes o Sênior e a guia. Se estão juntos podem manter padrões de amizade e conhecimento futuro.
     Esta historia de cada sessão viver isolada é para mentes retrógradas e atrasadas que temos no Escotismo. Dizia o “Velho”.
     Era uma festa, aqueles sábados. De uma rua surgiam escoteiros e escoteiras, lobinhos e Lobinhas, seniores e guias , pais, Escotistas, numa algazarra organizada, juventude educada e bem formada mostrando o que BP já dizia, - “O melhor proselitismo para o Movimento escoteiro, são jovens bem uniformizados dando exemplo dentro da comunidade”.
     Na sede era uma grande confraternização. Uns corriam para um lado, grupos de patrulhas se formavam, canções eram entoadas, adultos conversando e rindo ( a noite a tradição rezava que os adultos participantes e seus filhos, se encontrariam em casa de um deles, sorteado previamente e todos levariam doces salgados e bebidas) um belo espetáculo de fraternidade de um movimento sem similar que bem conduzido só produziria  frutos.
     A abertura era solene. Uma grande “Ferradura” iniciando com as Escotistas da Tropa Feminina e a seguir, as “faceiras” Escoteiras. Após os Escotistas de Tropa e os Escoteiros. pôr fim o Escotistas da Tropa Sênior e Guias , seguidos do farfalhar astuto dos jovens. Finalmente, os pioneiros e pioneiras, final da seqüência do adestramento progressivo nas diversas etapas dentro das sessões em  que passaram.
     Com a ferradura pronta, surgiam os lobinhos e as lobinhas, com seus sorrisos maravilhosos, correndo em forma de meio circulo dentro da ferradura.
     Era realmente uma “apoteose” a  “Grande Família“  . Ali estava ela reunida mais uma vez. Só aquela formatura valia pôr toda atividade em conjunto que era realizada uma ou duas vezes ao ano. (O Grupo reunia toda a família escoteira em atividade própria e ao ar livre em plena natureza)  Era uma confraternização entre pais, filhos , simpatizantes e ex-escoteiros.
     Na ponta da ferradura, deixava-se um espaço para pais, convidados e membros da Comissão Executiva.
     As bandeiras já estavam prontas. A Tropa de Serviço alinhada junto a elas. Do zumbido da formação até a hora do inicio, o silencio reinava.
     Aqui estamos reunidos outra vez. Sentia-se na pele um “comichão “ e uma sensação de vitória. A espera transformara-se no ato. Um sinal do Chefe do Grupo ou do chefe da Tropa de Serviço  e pronto, as bandeiras se içariam e aquele cena seria marcada pôr um ritmo de cidadania daquele Grupo Escoteiro, pequena ponta  do movimento mas cujos frutos todos saberiam que seriam colhidos no futuro...
                                                                            
                  O...PATA...TENRA


      O GRUPO ESCOTEIRO  fasc. 15

“ Se um pergaminho traz más noticias, a culpa é do pergaminho ou do que está escrito  nele ?
 - Se o pergaminho é portador de boas novas de que forma pode diferir daquele       que traz más noticias ?
 Começamos a vida com uma lousa aparentemente vazia e, embora  os  escritos que gradativamente aparecem nessa lousa não nos pertençam, nosso julgamento das coisas escritas determina o que somos e o que nos tornaremos.
Da mesma forma,  nossa obra será julgada pela maneira  como  as pessoas             a aproveitam...  Portanto, a questão passa a ser a seguinte: -  Como podemos                    controlar o seu uso quando escapa ao nosso controle, passando para mãos                       de pessoas sobre as quais não temos qualquer controle ?
                                                                                                                                       
                                   MARION ZIMMER BRADLEY

A TODOS OS CHEFES DE GRUPO, ABNEGADOS , COMO EU FUI.

FINAL

     O Chefe responsável pela cerimônia de abertura, estava impecável em seu uniforme social. Ali, todos tinham seus dois uniformes (a chefia) e o usavam conforme a ocasião.
     -  Tinha em suas mãos a trombeta ( tipo berrante )  cuja tradição era imutável.
     A formatura era de responsabilidade da Sessão de Serviço. Esta constava na escala  feita no inicio do ano, em forma de revezamento. Na reunião anterior, já haviam treinados para evitar qualquer gafe, pois a cerimônia em sua apoteose não cabia erros. O asteamento, a oração, sempre marcava profundamente. Era uma tradição e todo o Grupo mantinha respeito, garbo e boa ordem. Também nesta oportunidade, todos aqueles que tivessem “ tirado “ suas provas de eficiência ou classes, assim como suas “estrelas” de atividade iriam receber na Grande Ferradura, um marco na vida escoteira de cada um.
     -  A família Escoteira tem o direito e deve assistir o crescimento dos seus membros e ao “Diabo“ de quem pensa o contrario , dizia o “Velho”.  Tenho pena de certos grupos, onde os jovens de cada sessão são eternos desconhecidos entre si. Muitos deles, principalmente os adultos, se prendem como correntes nas atividades de fim de semana e esquecem-se de si próprios! - Da maneira como fazemos não. exceto atividades extra-sede, somente um sábado pôr mês e com horário determinado são perdidos. - E olhe, isto não é nenhum sacrifício!.
     Realmente, naquele dia todos sentiam a pujança do Grupo Escoteiro. Eram os pais, o vigário, antigos escoteiros que ali se lembravam do seu passado e viam com seus próprios olhos o crescimento de mais alguns que seriam como eles no futuro. Este era o Escotismo, uma verdadeira escola de formação do caráter.
     E como dizia o "Velho" , o que é mais importante! - O resultado, claro!.
     O fim da hibernação de sede nos dias de semana pôr três semanas consecutivas , era agora transformada pôr uma “algazarra “ organizada. As reuniões noturnas no inicio foram rejeitadas no Conselho de Chefes, mas uma sessão se dispôs a fazer a experiência. Dali foi um pulo para que as demais também aceitassem a idéia. Era bem melhor. Tinham pais para ajudar pois muitos acompanhavam seus filhos e ficavam esperando o termino da reunião. Mais adultos na liderança. Havia tempo para dividir o adestramento dos lobinhos pôr eficiência e classe.
     Com os escoteiros, funcionava perfeitamente o Sistema de Patrulhas. Os monitores eram os adestradores . Reunião de Monitores, Côrte de Honra, reunião de Patrulha, tudo isto era um fato, não uma ilusão.
     Chefes, assistentes, adestradores, pais, uma infinidade de pessoas que cabia mais ao Chefe da sessão organizar e colocar em prática o sistema de Grupos de Trabalho. De 19:30 até as 22 horas, o tempo era muito bem aproveitado.
     Cinco dias da semana bem dividido entre as sessões. Os jovens  estavam satisfeitos, pois sentiam seu crescimento dentro do movimento.
     O sábado, era de confraternização. A liberdade era uma tônica entre Lobinhas, lobinhos, escoteiros, escoteiras seniores e guias. Os pioneiros e pioneiras mantinham uma maior aproximação. O sistema funcionava tão  bem , que já não era surpresa a entrega de um titulo de “Cruzeiro do Sul”, “Lis de Ouro” , “Escoteiro da Pátria“ ou “Insígnia de BP“ .
     O Grupo sempre insistia na entrega  de Insígnias para Escotistas e até algumas condecorações dentro da reunião do Grupo. Claro, ressalvando aquelas especiais como medalhas de alto valor.
     - Quem sente mais orgulho em saber que um dos seus membros foi outorgado com concessões e recompensas, ou mesmo  condecorações do que aqueles que estão vivendo o dia a dia junto a eles?
     O Dirigente da atividade já posicionado, aguardava a chamada de cada sessão, pôr um assistente designado. Logo em seguida viria a apresentação de cada uma e pôr fim o inicio da Cerimônia. O mastro em forma de T, com três bandeiras já estava pronto. As bandeiras posicionadas conforme manda o manual.
     Neste sábado, a Tropa  Sênior estava de serviço. Pronta a chamada, e apresentada a sessão, os seniores responsáveis pelas bandeiras são chamados. Cada um se orgulha em estar ali naquele momento. Cada um sente  a responsabilidade daquele ato. Há uma faísca elétrica no ar. Ninguém treme. São Escoteiros. Estão sempre Alerta!. Não há duvidas. Não vai haver falhas na cerimônia.
     - Sempre Alerta Chefe. Bandeira do Grupo Pronta para ser hasteada! - e assim sucessivamente cada bandeira  vai sendo apresentada.
     Eu e mais um Escotista do Grupo fomos buscar o “Velho” em sua casa. Ele nos esperava já uniformizado. Podíamos apreciar o garbo presente : 
     - Sapatos pretos bem engraxados, meões cinzas dentro dos padrões com dobra de quatro dedos e listas retas. Calça curta bem passada com vincos. (O "Velho" insistia em aparecer nesta reuniões com o uniforme de campo, mesmo tendo o social que usava em casos especiais). O Metal do cinto polido e correia engraxada. Camisa bem posta e todos os botões... abotoados. Anel e contas (Colar da insígnia) impecáveis. o Chapéu, Ah! o chapéu. Era de fazer inveja. O “Velho” não dava motivo e só exemplos.
     -  Você conhece um escoteiro pelo uniforme - Dizia ele. Quem não tem garbo, não tem nada!. Ou você é ou não é. Simples. Muito simples. Faz parte do caráter!.
     Carrancudo, fisionomia carregada, tez um pouco amarelada, deixou que o ajudassem a andar até o automóvel. Durante a viagem, nem um pio. O “Cachimbo“ apagado estava dependurado em um lado da boca, preso entre os dentes.
     No Grupo todos sabiam que ele estaria lá naquele dia. Uma cadeira de braços já havia sido colocada  próximo a Grande Ferradura. Quando chegamos , foi aquela festa.
     Ele se sentou rodeado de amigos. Jovens, Escotistas, pais. Todos o queriam muito. Fora ele o responsável pôr tudo aquilo e nada mais justo do que a recompensa da amizade e consideração. Brincadeiras, abraços, conversas ao pé do ouvido. Aos poucos sua “Carranca“ foi desaparecendo. Era o remédio que ele “receitava“ para todos e o efeito era imediato.
     Grupo firme ! - A Bandeira em saudação! - Silencio total. Só o farfalhar das bandeiras ao vento.
     O “velho” não conseguiu ficar sentado. Claudicando e  tropeçando em seus calcanhares, cambaleante se levantou e se dirigiu a ferradura. Alguém tentou ajudá-lo.   Ele agradeceu. - O Escoteiro caminha com suas próprias pernas! - falou. O silencio foi substituído pôr uma exclamação. Todos olhavam para o “Velho”. Lá estava ele, ao lado do chefe do Grupo, junto aos pioneiros.
     O Dirigente repetiu novamente a ordem. A Bandeira, em saudação! 
     Os jovens estavam orgulhosos. Os Escotistas, pais e Antigos Escoteiros vibravam com a cerimônia e a “garra “ do  “Velho”. Mesmo com aquela idade, era um exemplo para todos. Alguns como eu e a Vovó (também não faltava na cerimônia) ficamos com os olhos marejados de lagrimas mas de alegria.
     Sentimos como era importante a máxima de BP - “ A verdadeira felicidade, é fazer a felicidade dos outros ! .
                           BOA REUNIÃO E .....BOA CAÇADA !!!
   
                                      O ...PATA....TENRA.

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